Seremos mesmo livres? Até onde vai a nossa liberdade?


Seremos mesmo livres? Até onde vai a nossa liberdade?

E na semana do 25 de abril chega este meu pensamento. Vivemos num mundo onde sabemos que somos livres. Que podemos fazer as nossas escolhas. Mas, de repente, parece que a nossa liberdade se evaporou.

Desde dia 18 de março de 2020 que foi decretado o estado de emergência em Portugal, e desde aí vivemos com regras específicas esta situação excecional.

Estamos todos, ou pelo menos a maior parte, confinados às nossas quatro paredes. Esperamos que inventem uma vacina, ou que o vírus se vá simplesmente embora, para que as nossas vidas voltem à normalidade, ou perto disso. Será que perdemos a nossa liberdade?
Mas será isto verdade?
Será que perdemos a nossa liberdade de um dia para o outro?
Eu acho que não!
Continuamos livres!

Tal como Jean-Paul Sartre dizia, a liberdade reside no ato da escolha. Para este filósofo francês, o ser humano é livre, e dessa forma escolhemos sempre. Não há como evitar! Quando dizemos que não temos escolha, é porque não nos agrada ou não queremos as opções disponíveis, mas elas existem sempre.
Desde o nosso nascimento até ao fim da nossa vida, estamos sempre a fazer escolhas e a viver com as consequências das mesmas, mas nunca deixamos de ser livres.
Por isso, continuamos livres e a fazer as nossas escolhas. Espero que façam as mais corretas, para que as consequências não sejam duras convosco.

EU SOU LIVRE E ESCOLHO:
• Ficar em casa, para me proteger a mim e aos meus familiares e amigos.
• Apelar a que todos fiquem em casa, para se protegerem.
• Aconselhar que quando tiverem de sair, tomem as devidas precauções.

EU SOU LIVRE E ESCOLHO:
• Fazer compras pela internet.
• Ser cozinheira e reinventar novas receitas com os ingredientes disponíveis.
• Multiplicar as 24 horas do dia para que cheguem para tudo.
• Trabalhar a partir de casa.
• Ser professora da minha filha, pois a sua escola está encerrada.
• Ser colega da minha filha, pois a necessidade faz-me ter de relembrar a matéria.

EU SOU LIVRE E ESCOLHO:
• Ser grata.
• Ser feliz.
• Ser solidária.

E, com isto, chego à conclusão que a nossa liberdade não pode ser questionada, mas sim vivida. Gosto de agradecer a oportunidade que tenho de olhar em volta e poder fazer as minhas escolhas.

EU SOU LIVRE E ESCOLHO fazer este apelo para que a sua saúde não fique condicionada pela sua liberdade!

SEJA LIVRE E ESCOLHA FICAR EM CASA!

 

 

Filipa Cordeiro C.

 


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