POEMA
Odisseia de Homero
Odisseia, Canto1 ( Início do poema homérico ) – viagem
«Fala-me, Musa, do homem versátil que tanto vagueou,
depois que de Troia destruiu a cidadela sagrada.
De muitos homens viu as cidades e a mente conheceu;
e foram muitas no mar as dores que sofreu em seu coração
para salvar a vida e o regresso dos companheiros.»
(in Odisseia, Homero, Canto1, Tradução, notas e comentários por Frederico Lourenço, Lisboa: Quetzal Editores, 2018 p.43)
Na terra dos Feaces
«Mas diz-me agora tu com verdade e sem rodeios,
por onde vagueaste, a que terras de homens chegaste;
fala-me deles e das cidades que eles habitam,
tanto dos que eram ásperos e selvagens como dos justos;
fala-me dos que acolhiam bem os hóspedes, tementes aos deuses.»
( in Odisseia, Homero, Canto 8, Tradução, notas e comentários por Frederico Lourenço, Lisboa: Quetzal Editores, p.256 )
[Alcínoo – rei da ilha dos Feaces, hoje Corfu ( Grécia) ]
Quem és tu, Ulisses ( Odisseu ) ?
« Alcíno o poderoso, excelente entre todos os povos,
(…)
Sou Odisseu, filho de Laertes, conhecido de todos os homens
pelos meus dolos. A minha fama já chegou ao céu.
É na soalheira Ítaca que habito. Nela há uma montanha:
(…).
Em redor de Ítaca estão outras ilhas perto umas das outras: (…).»
( in Odisseia, Homero, Canto 9, Tradução, notas e comentários por Frederico Lourenço, Lisboa: Quetzal Editores, 2018, p.267 )
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ODISSEIA DE HOMERO
de Frederico Lourenço.
edição: Quetzal Editores, fevereiro de 2018 ‧ isbn: 9789897224386
SINOPSE
Frederico Lourenço regressa ao texto da Odisseia e revê a sua primeira tradução, acrescentando-lhe notas importantíssimas.
A Odisseia não é apenas um dos grandes épicos da literatura grega; é também um dos pilares do cânone ocidental, um poema de rara e extraordinária beleza – e o livro que mais influência exerceu, ao longo dos tempos, no imaginário ocidental.
Quando a Ilíada e a Odisseia foram compostas, ainda não tinha sido escrita a maior parte dos livros que integram o Antigo Testamento; as duas epopeias homéricas são, para todos os efeitos, os primeiros grandes livros da cultura ocidental.
Anos depois da sua tradução inicial, Frederico Lourenço regressou ao texto e fez um criteriosa e minuciosa revisão, acrescentando ainda notas e comentários que esclarecem dúvidas sobre o texto, bem como questões de natureza linguística, geográfica ou histórica que se colocam ao leitor de hoje.
Este grande trabalho de tradução confirma Frederico Lourenço como o grande tradutor moderno do poema grego.