HISTÓRIA 8º ANO
Revolução Agrícola e Revolução Industrial
Revolução Agrícola
Inovações Agrícolas
Na Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII, a agricultura sofreu bastantes transformações que ficaram conhecidas por Revolução Agrícola.
Formação de grandes propriedades (enclosures)
- A nobreza rural britanica alargou as suas propriedades adquirindo baldios (terrenos incultos ou comuns a vários moradores para o gado pastor) e terrenos de pequenos proprietários arruinados e transformaram-nos em campos fechados (enclosures)
Novas técnicas de cultivo
- selecção de sementes
- sistema quadrienal de rotação de culturas
- melhoria dos solos arenosos por mistura de argila
- drenagem de pântanos para aumentar a área cultivável.
Novas culturas
- batata, beterraba e arroz
Consequências da revolução agrícola
Crescimento demográfico
Estas transformações aumentaram bastante a produtividade e passou a haver uma abundância de alimentos. A população passou a alimentar-se melhor e, graças à melhoria dos cuidados de higiene e aos avanços na medicina, a taxa de mortalidade diminuiu e deu-se um crescimento demográfico.
MELHOR + MELHORES CONDIÇÕES
ALIMENTAÇÃO DE HIGIENE E SAÚDE
Crescimento Demográfico
Crescimento Urbano
Muitas mudanças introduzidas na agricultura fizeram com que se deixasse de ser necessária tanta mão-de-obra nos campos. Sendo assim, com o crescimento da população e falta de trabalho nos campos, verificou-se um elevado êxodo rural, o que levou ao crescimento das cidades.
CRESCIMENTO DA + FALTA DE TRABALHO
POPULAÇÃO NOS CAMPOS
ÊXODO RURAL
CRESCIMENTO URBANO
Revolução Industrial
O fornecimento de matérias-primas (lã) e capitais á industria foram importantes para o arranque da Revolução Industrial.
Revolução Industrial
A Prioridade Inglesa
A Revolução Industrial surgiu prioritariamente na Inglaterra devido a condições politicas, sociais e económicas.
Condições politicas
- Regime politico (parlamentarismo) que defendia não só os interesses da nobreza como também os da burguesia.
Condições sociais
- existência de uma burguesia e nobreza activas e empreendedoras
- existência de uma mão-de-obra numerosa
Condições económicas
- abundância de capitais devido ao comercio colonial
- abundância de matérias primas (lã e algodão)
- vasta rede de vias de comunicação que facilitavam o transporte de matérias primas e de mercadorias
- vasto mercado interno e externo
Sectores de arranque da revolução industrial
- sector têxtil algodoeiro (algodão e lã)
- industria metalúrgica (ferro e carvão)
Fonte de energia
- força a vapor (produzido em caldeiras aquecidas pelo carvão)
Maquinização da industria
Progressos Técnicos
- bomba a vapor
- lançadeira volante
- máquinas de fiação
- máquina a vapor
- teor mecânico
Alterações no sector produtivo
Industria manufactureira Produção industrial
- oficinas fábricas
- artesãos operários
- trabalho manual maquinofatura
- fonte de energia: fonte de energia:
sol, água, vento manual vapor (carvão)
MENOR PRODUTIVIDADE MAIOR PRODUTIVIDADE
PRODUTOS MAIS CAROS PRODUTOS MAIS BARATOS
MENOS LUCROS MAIS LUCROS
Nova classe social: operariado
Muitos dos operários eram mulheres e crianças e chegavam a trabalhar 15 ou 16 horas por dia com salários muito baixos.
As más condições de higiene contribuíram ainda para a existência de muitas doenças como a tuberculose.
A industrialização e o ambiente
Com a industrialização surgiram vários problemas ambientais:
- águas enegrecidas devido á fuligem e com o pó doa carvão
- sobre-exploração de recursos minerais e alteração da paisagem devido á sua extracção
- poluição dos solos, ar, rios e oceanos
- poluição sonora devido ao ruído das máquinas
Revê aqui a matéria/resumo de matemática/síntese de História:
EXERCÍCIOS
Teste | enunciado
O que tens de saber neste capítulo, segundo o programa e metas curriculares de História – 8º ano:
DOMÍNIO: O ARRANQUE DA “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” E O TRIUNFO DOS REGIMES LIBERAIS CONSERVADORES
SUBDOMÍNIO: DA “REVOLUÇÃO AGRÍCOLA” À “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL”
- Compreender os principais condicionalismos explicativos do arranque da “Revolução Industrial” na Inglaterra
- Explicar o processo de modernização agrícola, na Inglaterra e na Holanda, no final do século XVIII.
- Indicar os principais efeitos da modernização agrícola.
- Enumerar os factores que explicam o aumento demográfico registado na Inglaterra nos finais do século XVIII/início do século XIX.
- Enunciar as condições políticas e sociais da prioridade inglesa.
- Relacionar o desenvolvimento do comércio colonial e do sector financeiro com a disponibilidade de capitais, matérias primas e mercados, essenciais ao arranque da industrialização.
- Referir as condições naturais e as acessibilidades do território inglês que contribuíram para o pioneirismo da sua industrialização.
- Conhecer e compreender as características das etapas do processo de industrialização europeu de meados do século XVIII e inícios do século XIX
- Definir os conceitos de maquinofatura e de indústria, distinguindo-os das noções de artesanato, manufactura e indústria assalariada ao domicílio.
- Identificar as principais características da primeira fase da industrialização (“Idade do vapor”).
- Referir a importância da incorporação de avanços científicos e técnicos nas indústrias de arranque (têxtil e metalurgia).
- Reconhecer as “revoltas luditas” como primeira modalidade de reação a consequências negativas, para as classes populares, do processo de industrialização.
- Conhecer e compreender as implicações ambientais da atividade das comunidades humanas e, em particular, das sociedades industrializadas
- Problematizar a proposta interpretativa segundo a qual apenas na Época Contemporânea as sociedades humanas geraram problemas ambientais graves.
- Relacionar industrialização com agravamento de condições de higiene e segurança no trabalho, com poluição e com degradação das condições de vida em geral.
- Relacionar a industrialização com consumo intensivo de recursos não renováveis e com alterações graves nos equilíbrios ambientais.