As escolas cada vez mais se tornam em lugares privilegiados da crescente diversidade sociocultural, por isso se torna urgente uma nova perspetiva educativa vocacionada não para uma sala intercultural, mas sim para uma comunidade educativa intercultural. Em que se visa um melhor acolhimento dos alunos de vivências socioculturais diferentes; assumir a língua oficial, do país em questão, como algo vivo e aberto a interferências; fomentar ações para o aumento da autoestima, autoimagem e autoconfiança de todos; partilhar conhecimentos, valores, cultos, expressões estéticas e técnicas. Pretende-se, assim, incentivar a uma reflexão sobre a diversidade e conteúdos educativos, com o objetivo de se transmitir a herança multicultural de modo a ajudar as nossas crianças de hoje a se tornarem jovens cidadãos que crescem na interdependência, na solidariedade, na mediação e na tolerância ativa.
“No pré-escolar, a conceção de cultura adotada é normalmente de uma cultura popular; os professores recorrem a estratégias em torno de contos, da música ou da dança, do vestuário e da cozinha; nestas atividades participam os pais, artistas e associações de imigrantes.” (Ferreira, 2003, pág,62) Esta visão apresentada corresponde a uma cultura de superfície, pois diz respeito aos aspetos visíveis da cultura. Contudo, o que se pretende com este estudo é atingir uma cultura profunda que está intimamente relacionada com os aspetos não tangíveis da cultura, tais como: sentimentos, emoções, atitudes e regras de interação que não são ensinadas e que se traduzem nas formas de estar, nos conceitos com que apreendemos e interpretamos o mundo que nos rodeia.
A educação intercultural tem sempre presente a importância do carácter mutável das culturas, das identidades, e procura dar uma maior ênfase ao contacto e/ou ao encontro de culturas. Permite trabalhar as potencialidades das crianças como indivíduos e das relações entre estas, adultos, grupos e nações.
“ A cultura […] é o resultado do encontro dos três protagonistas da vida: o homem, a natureza e a sociedade.” (Perotti, 2003, pág.48), e como tal deve-se favorecer a interação dinâmica entre as várias culturas, pois as relações sociais são estruturadas em relação aos outros tendo como base os atributos culturais que especificam a identidade de cada um.
Assim, pretende-se mostrar a importância da valorização da escola como um local de encontro de culturas e do reconhecimento do ambiente familiar como local de aprendizagem fundamentais para a criança: a criança como produto do meio sociocultural tendo como primeira referência o ambiente familiar.
A cultura familiar local e a relação escola-família são aspetos a ter em linha de conta quando se fala em fomentar uma educação intercultural, pois sem estes pilares não se poderá fomentar a escola como uma escola cultural e promotora de valores.
Susana Lionço
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